Quando a morte nos vier de encontro,
Descansaremos aos pés e sombras de um licurizeiro.
Nós, os loucos, que andamos sem rumo por cidades inteiras.
Percorremos estradas descalças provando a liberdade dos
ventos.
Nós, que ouvimos o tirano cuspir e maldizer que o jovem é um idoso com
expectativa de vida.
Sim companheiro, somos nós.
Pondera seguir estações e paradas dos dias impostos?
Esses discursos desfazem nossa percepção de existência.
Não o siga em domingos silenciosos!
Nele estão as mazelas que todos os poetas sofreram.
Tu caro amigo, vive a vida de vagabundo hiperativo.
A vida que os pobres lentos tentam ter.
Tu és sombra inquieta,
Rabiscos em linhas de paredes mofadas.
Mais um neologismo de qualquer olho conhecido.
Talbert Igor
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