Não
vou morrer de pessoa
Nem
de folha que avoa,
Das
raízes do juízo.
Sigo
do atrito que se ascende em pólvora corriqueira
E
na bala de Eastwood que desfila no deserto
Encontrando
a fenda no peito aberto,
Do
maldito e da escória que se espalha no verídico
Também
disso, não vou morrer.
Nas
areias amarelas que refletem tantos raios solares
E
das pegadas que espalhastes
Através
do ofício de caminhante
Desfazendo
o erro constante
De
olhar nuvens passageiras,
Supriste
a vontade verdadeira
De
ser sombra ecoante.
Mas
tu, meu amigo cintilante
Compondo
em mutações de dias
Fez-se
verdade na agonia,
Repetindo
a sentença de movimentos reclusos
Vivendo
sob a ótica de duas esferas sombrias.
É
preciso que se tenha memória,
Dentro
do peito humano.
Criando
a visão em cada plano
Desfazendo
a sentença de cada estória.
E
nos laços longínquos de ações acarretadas
Recriamos
as passagens de outrora,
Para
não morrer de solidão enraizada.
Talbert Igor