Pois vá, criatura abissal!
No cume do costume escapado
Na herança corrente do gene esticado
Na pata oca de um dia normal.
Arranque a daninha flutuada dos corredores
Através da cor serena que fita calada
Na folha seca duma epiderme escura – alada
Chegando ao ápice nostálgico das dores.
Motor no peito d´aço sob duas rodas de lambreta rubra
Outro que avança em montaria quadrúpede arrastada
Em crivo que desmede no alarde acorrentado da estrada
Figura bestial em refugar de dupla linha recubra.
No cascalho de palavra registrada
Em fábula de fazenda aludida
Nas mestras águas de geração punida
Em gesto ecoado de filhos errantes.
Miocárdio atacado por fumaça dos anos operantes
Circuito queimado em via entupida
O corpo que cai em solo sentido da vida,
Músculo paralisando seguindo até que se derrame.
Largura em bigode e calvície que não foram conhecidos
Larva aventureira em terras decimais do nhô
Livre em eclipse mucoso na penumbra d´um avô
Levando célula coxa em sinais agradecidos.
Talbert Igor