Saudade devastadora de um silêncio
Que de tão precioso,
Não se encontra em faces de dias, semanas perdidas.
Não se encontra em faces de dias, semanas perdidas.
Saudade devastadora de um perfume
De ondas dos cabelos, raro e bondoso peito.
Lembranças são doces e corrosivas
Levam-me ao delírio de uma agonia perigosa.
Por onde tu pisas e o que transforma em alegria?
Não se esqueça de rezar quando os dias forem
chuvosos...
Sim, reze para o seu pobre diabo que se perde cada
vez mais.
Que não cumpre seus atrapalhados minutos.
Segundos são de uma enorme lentidão...
Por onde seus olhos seguem agora?
Conte dos seus traçados, conte de você, conte-me
através da imensidão do céu.
Sussurre através dos ventos que eu hei de te
entender por nuvens passageiras.
A saudade permanece, minhas poucas direções, minha
agonia corrosiva.
Talbert Igor