Essa será a última fogueira de são João
A última visita aos
velhos camaradas,
O encontro de licores numa estrada noturna,
O último acanhamento no inquieto peito junino.
Das lembranças na memória,
Hei de voltar aos tempos de infância
De ser mais um rumoroso menino
Com a ânsia de sonhar, poder imaginar o que terei.
Hei de poder com a fumaça e as cinzas,
Contra a ranzinza dos velhos tolos e do velho cão.
Com os delírios dessa carcaça, buscarei na fantasia d’alma,
Observarei quieto, essa que será a última fogueira de são João.
Talbert Igor
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