segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

CASO PARA ELEFANTE RESOLVER




Seus sinos lúdicos perfuraram tímpanos de rostos belos
Apontando os fragmentos de leões idosos
Entre negros fios desce a moral dos duelos
Por vinho e punhal sangra a carne dos ossos.

Ó coágulos de minha cabeça!
Suas regras pedem liberdade desses corredores,
Assim dos ventos transcendem todas as dores
Das espadas de Roma pedem que esqueças.

Tríade de patas em prado do sul
Movimentam águas que transbordam do atlântico
Ó peso das lembranças de bramidos dos cânticos
Dum efervescente elefante de marfim azulado.

Tromba em disparo tal revólver alienado
Acerta líquido em músculos de cascas
É a casa de sombras em agudos de facas
Dum efervescente elefante de marfim azulado.

                   
                      Talbert Igor       

Um comentário:

  1. É um enorme prazer notar a evolução da poesia desse jovem poeta que caminha por entre metáforas de fogo e sombras .

    ResponderExcluir