terça-feira, 11 de dezembro de 2012

BRUNNUSDOVAR



                                                   (Imagem Isadora Poulain)
                        


Depois da voz trovoada de Brunnusdovar,
O céu transbordou compaixões.
Cuspiam-se pragas e nasciam lealdades,
 Os filhos da areia observavam calados.

Revoltos panos de chão
Não absorvem, apenas consomem o que é infinito.
Flores de pecados de um povo líquido,
Choram os filhos da perdição.

Avançou a ordem do podar de ramos.
Cérebros codificaram a criação do discurso
Arranca a oliveira que plantamos,
Em clara noite, Brunnusdovar traça mais um curso.

A chuva haverá de chegar!
E as nuvens espalharam-se,
Trancando seu ódio, demasia de rubras feridas,
Amaldiçoa o rancoroso Brunnusdovar.



Talbert Igor/ Thalles Nathan – 05/12/12

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