Uma voz ecoa intimidando caminhos
Chega a pronunciar blasfêmia e pecado
Destrói idéias, rindo, consome o vinho
Segue o martírio de ser um amaldiçoado.
É capaz de criar e em detalhes se perder
Faz-se monstro e herói, tão criativo e tão cego
Desenvolve a armadilha que o faz sofrer,
Diariamente afeta o seu louco ego.
Lembro-me das vezes em que chegavas embriagado
Brindavas com a derrota e cuspia os pilares da moradia.
Logo a sarjeta, era rapidamente agregado,
Sentia a angustia ao fim do dia.
Que fizeste para chegar a tal estado?
És um tolo por deixar-se levar ao infortúnio!
Substitui-se por promessas repetidas,
São abatidas e por gestos és vedado.
Tu reges entre pai, filho, salvador e tirano.
O irmão crápula, o bem e o mal da família
A fé e a descrença que inspiram ao pequeno
És a ausência de mais um dia longo, dentre tantos, o
desengano.
Talbert Igor
Uhm uhm
ResponderExcluirBravo! Bravíssimo!!! Sebemos que tudo pode virar matéria de poesia, e quando essa matéria compõe-se do que trazemos de mais sagrado dentro da gente... marcas indeléveis que no acompanharão pelo resto de nossas vidas, a poesia transcende, a poesia expande, a poesia torna maior o nosso interior e o mundo a nossa volta.
ResponderExcluirP.S: Torna maior também seus leitores.
Abração Menino Talbert
Valeu Roninho!!!
Excluirmuito obrigado mesmo.A poesia está em qualquer coisa!!
Grande abraço