sábado, 11 de fevereiro de 2012

A CORUJA



A lua iluminava a noite fria
Vi uma coruja a me observar.
O que queres saber doce mistério,
Para esse pobre coitado não se cansas de olhar? 
Tu não escarneces das minhas misérias, 
Dos meus medos, e por esses critérios aqui mesmo irei ficar.
Cara amiga, tornei-me uma sombra
um ébrio do dia a dia.
Hoje sofro com a vida insana
de derrotas e agonias.
Das essências tenho fome e tenho sede
mas como um cão rejeitado, sou privado desses prazeres.
Mas o que queres saber doce mistério?
Acho que mais nada.
Sumiste como a morte 
Que quando chega nada fala.



       Talbert Igor

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