quinta-feira, 22 de agosto de 2013

HÉCATE



Na lua dos sonhos,
Despencando através das encruzilhadas
No rastro de Cérbero,
No eco de espectro
Morrendo tal as previsões que tinha.
Morrendo surreal, inquieto,
Inesperado como num despertar de um apavorante pesadelo.
Morrendo como os cardumes dos pássaros e os rebanhos dos peixes.
Despertando toda utopia canina,
Cuspindo em toda matilha dos porcos miseráveis
Bastardos - moribundos de um destino parecido ao dele,
E o mal sendo a maior fonte de inspiração.
Serpentes sugando pulsação do pescoço
Tríade santíssima das cabeças em vilarejos
Nos mitos crescentes da face oculta
Para atenuar os fios fantásticos de Blake.



                     
                                            Talbert Igor


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