domingo, 11 de novembro de 2012

CANECA DE CHÁ




                                                        


Quando tu apareceres distribuindo belos sorrisos,
Direi que não sou o mesmo.

Aprendi a olhar o céu e ver estrelas problemáticas.
Fitei-me por vento e lembranças,
Tempestades já não me paravam... Nem chuviscos desatentos.

Quando tu apareceres caminhando pela rua
Contarei distorções em sonhos,
Medos verdadeiros e verdades duvidosas.

Chegará o dia em que verás a poeira sobre meu corpo
E a matilha cortando bairros inteiros.

Quando tu pisares no território
E eu já não tiver ao teu alcance,
Não chores nem cuspa angústia em seu peito.
Fique com histórias dos dias terceiros
... Das terças de brisas marítimas.

    

                       Talbert Igor


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