Em sua estrada me lanço e chego nessa terra que tanto inspira.
Formigas trabalham e seguem nessas idas e vindas, besouros sobrevoam nossas cabeças.
Do lugar em que espero, procuro boatos novos, aspiro o perfume dos ventos
noturnos.
Sinto o que nunca tive e recorro ao imaginário.
Nossos tempos já são outros...
Chego aos casebres semeando desgraças e seguindo a história que se
desenvolvera.
Procuro à harmoniosa partitura que dança por entre o Pontal e que dizem se
espalhar por todo resto.
As mulheres cheiram ao mistério e lançam seus feitiços para olhos
alheios.
Invejo aos velhos que curam seus corações solitários no silêncio dessas
árvores.
Viro luz na lua e sigo à cancela Vera Cruz laranjeiras.
Atravesso cortando candeias adentro a velha fazenda,
Logo, logo o sol surgirá nos coqueirais.
Talbert Igor
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