quinta-feira, 9 de agosto de 2012

QUE BROTAS DO CAMPO AO CORREDOR



Um desconhecido desce, ruas cheiram a urina e calçadas têm fome de novos pés.
Movimentos com faces estranhas em estranhos olhares, tudo em todos é suspeito.
Tempo desperdiçado na rotina de passadas apressadas.
Desertos em concretos carregados por becos e ladeiras.
Cruz da redenção que Brotas das curvas da cidade.
Tintas atlânticas tingem campo em realidade, ventos que sopram do corredor grandes verdades da federação tardia.
Pressa paralela ao medo, pessoas em degraus com tom de despedidas.
Ruas cheiram a urina, mais um desconhecido sobe. Segue a fila...


                                  Talbert Igor

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