quinta-feira, 9 de agosto de 2012

AUGUSTO DOS ANJOS E DEMÔNIOS




Alma, delírios e desgraças rotineiras de um ser,
Mazela que aponta em sinas humanas.

Pronunciar mistérios em podridão,
Cortar e evitar tão frias-sinceras palavras.

Pequenas doses de ironia que animam o contraditório aprendizado paterno,
Foi assim e sempre será.

O poeta não se nega a palavras pesadas,
Tampouco esquece passadas perdendo a calma.

Augusto dos Anjos e Demônios:
Cegas aos filhos da salvação,
Cospe revelando a lepra ao povo decadente.

Augusto, desgraça d’alma.


             
                               Talbert Igor

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