quinta-feira, 9 de agosto de 2012

TAPETE DE OXALÁ





Vento febril dum entardecer nublado, buscas perdidas...
Preciosos tesouros que com o tempo envelhecem assim como nós.
Redescobrir papeis de poeira,investigar palavras e orações. 
Definhar as certezas fúnebres do passado, madrugadas de ecos sobre tapetes e quartos.
Verdes folhas refletem amarelado quente solar,cura árida tal qual o clima.
Terra em fumaça desliza pedras, ardência de dias em degastadas entranhas .
 A velha senhora prepara seu chá milagroso.
Capim santo sobre pobres-desentendidas formigas, costumes orgânicos sobre líquidos milagrosos.
 Tapetes e ofertas à oxalá.


               Talbert Igor

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