sexta-feira, 14 de junho de 2013

EPÍGRAFE


Escale, ó grande elefante branco!

O amargo do vento
A cara sem vida,
O olho agoniado
A convulsão de massa
E as poucas palavras.

Veja,  ó pé de concreto histórico!

Psicografia das margens.
Desabafos em paralisias
Silêncio conjugado
Disfarces repetidos
Odor da própria carniçaria.

Cale-se diante da paisagem, ó cacto central!

Sabendo a estória do comboio de corda,
O rastro lento é agressivo.
Entre passadas arrastadas,
Mostra-se interesse em poeira
Na espera doentia de um quasar.

-É interessante o desejo que possuis em desgraças familiares.


Talbert Igor

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