A base de café e pulsando seus efeitos energéticos
Adentro a noite com certo espírito Salieristico
De quem observa as cenas, calado.
Armstrong trabalha seu som na quietude de uma noite dominical
Passo do Wonder ao calor em ar abafado
Chopin da à sobra do nono- último prego em Mi bemol
E a madrugada ressoa ao clássico.
Um Antonio com a demagogia gasta,
Palavras e olhares engaiolados por um córtex de olheiras
Mefistofélico Paganini corroendo as construções em Dó menor
Aracnodactilia cuspindo aos dedos, violino e as graças de Marfan.
De quem observa as cenas, calado.
Armstrong trabalha seu som na quietude de uma noite dominical
Passo do Wonder ao calor em ar abafado
Chopin da à sobra do nono- último prego em Mi bemol
E a madrugada ressoa ao clássico.
Um Antonio com a demagogia gasta,
Palavras e olhares engaiolados por um córtex de olheiras
Mefistofélico Paganini corroendo as construções em Dó menor
Aracnodactilia cuspindo aos dedos, violino e as graças de Marfan.
Amadeus ao desprezo de quadros parados
Sonata ao luar morto desse céu poluído
O relógio corre às três da manhã em ode à alegria.
A alvorada é doce e silenciosa
Enxergo aos olhos mortuários de Salieri
Canso-me de tantas bobagens recolhendo a carcaça.
Enquanto as aves despertam o astro,
Ravel e seu Bolero contam a história do fim do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário