domingo, 8 de fevereiro de 2015

NOITE, TAVERNA E MANDRIÕES



Um dia, dentro de sua semana
Entre um causo e um bom senso
Surgirá dos verbos e nas partes da entranha,
Mirabolantes estórias ofuscantes de incensos.

Outra caixa d´água que se reclama
E na garganta pressionada por tubulações
Seguindo a estrada líquida das plastificações,
Ele, que secando o copo, em álcool se derrama.

A noite avança cintilante em nossas cabeças
E vamos ficando bêbados pelo tempo e pelo vento
Como se as lembranças que revivem do relento
Evocassem os amores abarcados de avarezas.

Remoemos as palavras declaradas em apreço
Do instinto vitalício que na estrada beira
Indo embora pela experiência de tropeços
Guiando-se entre pingos e folhas de bananeiras.




Talbert Igor

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