(Imagem Isadora Poulain)
O velho ranheta ecos da esquina
Do ébrio mandrião, do mecanismo que o subestima.
Pelo infortúnio introduz a ilusão...
O epílogo da rotina o deixa cego.
O velho ranheta o ganho,
Ganho irrisório de uma noite qualquer.
Cartas perdidas afetam o ego,
Engolem dilemas soprando tristezas.
E o que tenho velho homem
É pouco demais para oferecer...
Em mente calham tempestades, dito velho perneta.
Notórias perturbações d’alma solitária
Ataque lento, sereno.
Dito sempre velho homem ranheta.
Talbert Igor
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