(imagem Ana C. Major)
Talbert Igor
Roubam-lhes as roupas do varal ou simplesmente desaparecem calorosas aos ventos thermais.
São muitos os latidos dos incansáveis seguidores
Através de casas e portões encadeados, cercados por um ar 78.
Enjeitam braços em moscas,
Mãos em feiras de pés,
Mãos e algumas moedas,
Moedas e algumas doses matinais para que se possa chegar ao final
livre.
Salve, salve a louca madame!
Avistem a corcunda professora mãe do imaginário d’água.
As ações:
Lembranças à colega Refei... Pois é sempre que tentam para-la com
seus trajes pretos em fitas amareladas, sinos acorrentados ao animal óculos
escuros. Passos ao sol do meio-dia.
Passeia louco cambaleante ao som do berimbau,
Que de graça era a graça que gerava sorrisos amarelados,
Sob a oferta de um pão-café ou um pé-de-roupa ao
folclórico boneco cipoense.
Boneco pedra e arame,
Algo caldo dos rabiscos encaracolados...
Lisos cabelos da loira portuguesa,
A melhor e mais odiada dentre pingos thermais da
cidade.
Talbert Igor
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