quinta-feira, 19 de julho de 2012

AOS PINGOS THERMAIS






                                                      (imagem Ana C. Major) 


Roubam-lhes as roupas do varal ou simplesmente desaparecem calorosas aos ventos thermais.
São muitos os latidos dos incansáveis seguidores
Através de casas e portões encadeados, cercados por um ar 78.

Enjeitam braços em moscas,

Mãos em feiras de pés,

Mãos e algumas moedas,

Moedas e algumas doses matinais para que se possa chegar ao final livre.

Salve, salve a louca madame!

Avistem a corcunda professora mãe do imaginário d’água.

As ações:

Lembranças à colega Refei... Pois é sempre que tentam para-la com seus trajes pretos em fitas amareladas, sinos acorrentados ao animal óculos escuros. Passos ao sol do meio-dia.

Passeia louco cambaleante ao som do berimbau,

Que de graça era a graça que gerava sorrisos amarelados,

 Sob a oferta de um pão-café ou um pé-de-roupa ao folclórico boneco cipoense.

Boneco pedra e arame, 
Algo caldo dos rabiscos encaracolados...

Lisos cabelos da loira portuguesa,
A melhor e mais odiada dentre pingos thermais da cidade.



    

                    Talbert Igor





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